#Afonso – Episódio 7: Jura que não foges

#Afonso – Episódio 7: Jura que não foges

Mesmo depois do fim, o Afonso não se cansa desta tentativa de ter o que quer, mesmo quando teimam em não ceder aos seus caprichos e vontades:

– Já te contei sobre as vezes em que quis que flutuasses casa adentro? Despida, delicada, sem pressas… Já to disse? Que queria o teu corpo imóvel, à distância de um suspiro, um segundo de tortura que me enfraquece a paz. Tão bom! Enquanto não soubeste, soube-o a Rita, soube-o a Maria, a Ana, a Filipa, a Catarina… Enquanto não sabes (nem conta disso te dás), roubas-me a paz, que desta vez quero que o saibas só tu, caramba, desta vez quero-te a ti, não quero a noite sozinha… Jura que desta vez não me deixas a querer-te por semanas sem conta, daquelas que alguém põe em loop, no repeat, sempre que o fim se aproxima. Deixas-me louco, de sonhos desfeitos, mordidas cerradas e noites mal dormidas. Deixas-me louco, e tão estúpido por me lembrar da Rita e da Maria, antes de me lembrar de ti… Das 9 às 9, há uma vida onde não entram Filipas nem Catarinas. Não preciso que mo digas, que é um círculo onde nem entras tu, eu sei… Desculpa, a sério, mas, das 9 às 9, já sei que vou só andar por aí.

Adaptado do meu projeto anterior – Jura que desta vez não vens e te escapas de madrugada, miúda!

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