#Afonso – Episódio 8 (último): Até qualquer dia
– Deixo que me enterres, quando sais, que o peso da terra tira-me o peso, de te querer, de cima. Ou por cima, tanto faz, realmente. É repentino, é fugaz, mas começa sempre num fim repetitivo que não precisa de palavras, que crava os dentes naquilo que é nosso.
Enterro os desejos, como mos ensinaram a enterrar. Escondo-os, que parece que mos querem roubar. Não vale a pena… porque a história pode sempre ter um final feliz desde que não continuemos a forçar aquilo que cambaleia, desesperando por um final feliz tão distinto àquele que podemos ter. Não vale a pena, Afonso, já me libertei das amarras e sou tão mais feliz assim! Até qualquer dia, Afonso, até um desses dias em que me seja indiferente esse teu olhar e discurso habitual…
Disse ela e disse-o tão bem!
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